Circuito de Corrida de Rua
Pindamonhangaba 2013 – 2ª etapa
http://www.minhasinscricoes.com.br
Geral: 274ª corrida 2013: 26ª corrida
Data: 13/10/2013 –
08h31min (domingo)
Local: Escola
Professor Elias Bargis Mathias – Araretama – Pindamonhangaba/SP
Distância: 5,21 km (63ª)
Tempo: 26:02 (26:03.012 na cronometragem oficial)
Velocidade Média: 12,01 km/h (3,34 m/s) Passo: 4:59(26,69%)
Pontos
(Tabela Húngara):
160
Temperatura: dia claro, 27ºC
Valor da Inscrição: grátis
Número de peito: 2449
Tênis: Sprint verde/branco (28)
Colocações:
Geral: 133º (de 310) 42,9%
Masculino: 114º (de 190) 60%
Categoria 40-49 anos: 27º (de 47) 57,45%
Resultado na Web:
http://www.minhasinscricoes.com.br/circuitopinda-etapa2/2013/
Medalha:
Camiseta:
Foto:
Relato:
Por mais
relevante que tenha sido o desafio anterior, ele não é o último. Bem, um dia é
certo que será. Enquanto não, o negócio é seguir tocando o barco adiante, mesmo
que com uma certa sensação de vazio no pós-maratona, já bem conhecida. Sem
novos objetivos claramente definidos, a corrida – qual é o problema? – pode ser
apenas um lazer de final de semana, uma maneira de encontrar amigos e
confraternizar.
Não tinha, para
ser bem franco, a intenção de participar desta prova. Passei uma semana toda de
molho depois de Lisboa, só curtindo as dores da batalha e discorrendo sobre ela,
em palavras e imagens, nos diversos meios que frequento. Não treinei um dia
sequer e julgava fazer por merecer um domingo acordando perto do meio-dia (gosto muito!). Mas
sabem quando as pessoas parecem fazer questão da sua presença? Gente fazendo
inscrição por mim, oferecendo-se para a retirada antecipada do kit e acenando
com carona na porta de casa. Com essa molezinha
toda, como recusar o convite?
Antes da hora
combinada, o bom amigo Tonicão já estava de plantão aqui na portaria do prédio.
Achamos com facilidade o bairro, meio afastado da região central de Pinda, mas
a tal escola daria um pouco mais de trabalho. Nada que uma parada no boteco não
resolva. Esse é o verdadeiro “Posto Ipiranga”. Ganhamos um reboque grátis até a arena e chegamos com bastante antecedência,
conseguindo parar bem perto da boca da caçapa. Seria um evento pequeno, preenchidas bem menos que as seiscentas vagas oferecidas.
Mais uma vez, aquele velho e infeliz pouco caso com inscrições gratuitas. Um dia essa farra ainda acaba...
Passaríamos,
mesmo assim, momentos de tensão antes da (pontual) largada. As vagas nos haviam
sido oferecidas pelo companheiro de equipe Helber, que estava em SP para a
Corrida da Longevidade. Sua irmã Amanda, moradora da cidade, é quem ficara de
nos entregar as sacolinhas com camiseta (boazinha até), numeral e chip descartável.
Faltando praticamente cinco minutos para a largada é que finalmente a
avistamos, chegando ao lado dos nossos camaradas Cezinha e Diogo. Ufa! Eu já
tinha até conseguido uma outra alternativa para não perder a viagem. Acordar
cedo, pegar estrada, brincar de “Onde está Wally?” com o lugar da prova... E
não correr? Que uó seria!
Aí foi um tal de
prende chip, coloca número na camiseta, corre pro guarda-volumes e alinha para
largar, tudo em tempo recorde... Aquecimento? Ficou para a próxima. Nem
protetor solar deu para passar. Um sufoco só. Mas, no final, acabaria dando
tudo certo. Nada tira a alegria de simplesmente estar lá para mais uma corrida
na carreira esportiva. Motivos para estresse,
já os tenho de sobra no dia-a-dia. Passei sorrindo e acenando pela fotográfica família Andrade, sempre a postos para as melhores
imagens. E, mesmo com as pernas ainda pesando toneladas, parti com vontade em
busca do meu melhor possível. Como sempre.
Nada de parcerias
para a manhã. Tonico sumiu na multidão antes da largada e eu só voltaria a
vê-lo depois da chegada. Outros habituais parceiros não estavam
presentes. Por minha conta própria, tentaria achar um bom ritmo, apesar do
evidente cansaço acumulado. Quando o relógio apitou pela primeira vez, ou
estava mentindo, ou entregou que eu começara indo com muita sede ao pote.
Gostaria muito de ser capaz de manter uma toada de 4’21’’/km numa prova (e promento
me esforçar para isso), mas, pelo menos no momento, infelizmente não sou. Não
achei que estava com esse pique todo, desconfiei que o GPS é que havia
endoidado. Certo ou não, antes do segundo quilômetro, ele deu uma de computador
e entrou num Ctrl-Alt-Del,
reiniciando e perdendo a cronometragem e marcação de distância em tempo real.
Uma daquelas chatices que dão vontade de ter um relógio de R$ 1,99, mas sem frescurinhas.
Sem saber direito
a quantas andava, ou corria, confesso ter desanimado um pouco. E cheguei até a
dar uma parada no acostamento, quando
veio aquele costumeiro nó na garganta
como preço a pagar pelo exagero. Tomei algumas ultrapassagens, mas me recuperei
rapidamente e voltei a correr, embora já em ritmo bem mais modesto e realista.
Sofrendo bastante com o calor, que parece me perseguir dos dois lados do Atlântico
(vou ter que morar e correr no Canadá, pelo jeito!), baixaria bem a bola e
seguiria em frente de forma burocrática, só mesmo para terminar a prova.
Achando, como havia me dito o piloto da
expedição, que o percurso teria seis e não apenas cinco quilômetros. E
ficando feliz ao avistar de volta, mais cedo que esperava, o pórtico. Passando
por ele sem sprint ou grande
comemoração, mas mantendo um mais que digno pace
abaixo dos 5’/km, se realmente o mapinha divulgado pela organização, com 210
metros de bônus, estiver correto.
Depois de pegar a
sacola com suco, barrinha, sanduíche e medalha simples, mas bonitinha, de me reidratar na caixa d’água com torneirinhas colocada ao
lado do palco, ficaria ali mais um pouco para assistir às provas infantis,
iniciativa sempre louvável. Digo e repito: TODA CORRIDA deveria ter, como
preliminar ou atração seguinte, a opção kids.
Crianças agradecem, pais idem. E o futuro certamente será melhor com o esporte
como prática introduzida desde a mais tenra idade.
Sem premiação para
assistir (apenas ao final do circuito, na quarta e última etapa), acabaríamos
indo embora mais cedo, depois apenas de colocarmos o papo e as fotos em dia com a
rapaziada, que fez questão, claro, de saber de detalhes (mais?) sobre a minha
primeira prova internacional, ainda fresquinha na memória. E da qual é sempre
um grande prazer falar. Nem que seja para repetir a mesma história trocentas vezes.
Semana que vem
tem mais, uma meia maratona, a única do Vale (!), a primeira (!) da temporada
2013. A vida segue... Que bom que segue!
Percurso:
Altimetria:
Gostei:
de enfim participar de uma etapa (vinha ensaiando isso há tempos), da boa insistência dos amigos para a minha
presença, da boa estrutura do evento, apesar da simplicidade, das corridas
infantis
Não
gostei:
da dificuldade em achar o lugar, meio escondidinho, da demora na divulgação
dos resultados, do sanduba de nada
Avaliação: (1-péssimo 2-ruim 3-regular 4-bom 5-excelente)
- Inscrição: 4 (meio complicada, em etapas, mas nem precisei fazer)
- Retirada do kit pré-prova: 3 (só antecipado, acho que não precisava de tanto preciosismo)
- Acesso: 4 (faltou um mapinha de acesso; chegamos cedo e conseguimos parar por perto)
- Largada: 5 (pontual e sem transtornos)
- Hidratação: 5 (suficiente para a distância)
- Percurso: 5 (interessante, com variações)
- Sinalização: 3,5 (gente segurando placa sem número de quilômetro)
- Segurança/Isolamento do percurso: 5 (sem problemas)
- Participação do público: 4 (só mesmo na arena, alguns curiosos pelo caminho)
- Chegada/Dispersão: 5 (tranquila)
- Entrega do kit pós-prova: 5 (sem problemas)
- Qualidade do kit pós-prova: 4 (para uma prova gratuita, de bom tamanho)
- Camiseta: 4 (simples, mas com tecido de boa qualidade)
- Medalha: 3 (simples, estilo honra ao mérito com adesivo colado, mas de bom tamanho; faltou indicar a data, local ou etapa)
- Divulgação dos resultados: 3 (só na terça, consulta e lista)
Média: 4,17
Viagem:
63 km, sem pedágio
BR-116 (Dutra)
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