Análise de Produtos: Garmin vivoactive 3 Music e fone Trekz Air

 

E mais uma vez o Arquivo de Corridas de Fábio Namiuti e a empresa GS.Shop retomam sua parceria de sucesso (e de longa data!) que traz aos amigos leitores do site e aos companheiros de esporte, em primeira mão, testes de produtos voltados aos praticantes de atividades físicas que gostam de estar sempre antenados com os mais novos lançamentos tecnológicos.

 

E o meu review, desta vez, é em dose dupla. Um combo de itens que, juntos, trazem ao praticante de corrida de rua e outras modalidades esportivas a satisfação de curtir seus treinos e competições ao som de seus artistas e bandas favoritos.

 

Tratam-se do relógio com GPS e recursos musicais, lançado recentemente pela gigante norte-americana do ramo, o Garmin vívoactive® 3 Music e do fone de ouvido sem fio com tecnologia de condução óssea Trekz Air.

 

 

 

O smartwatch traz toda a já conhecida acurácia da marca na medição dos percursos de treinos e corridas, permitindo armazenar todas as informações sobre distância percorrida, tempo, ritmo médio e por parcial, calorias gastas, frequência cardíaca média e máxima, cadência em passos por minuto, entre diversas outras. Mas agora conjugada com os recursos musicais, que dispensam o uso conjunto de antiquados aparelhos MP3 e afins ou dos atuais aplicativos para celular específicos. A memória do dispositivo possibilita o armazenamento de cerca de quinhentas (!) músicas, transferidas para ele através do software Garmin Express instalado no computador. Um belo acervo musical.

 

Mas correr nas ruas ouvindo música é seguro?

 

Se for com o fone Trekz Air, sim!

 

Porque a grande sacada do produto é a sua característica que dispensa o uso convencional, obstruindo os ouvidos e prejudicando a audição dos sons ambientes, como os do trânsito. O fone é posicionado nas extremidades do osso maxilar, ao lado das orelhas.

 

 

E a condução óssea, grande diferencial do dispositivo, permite a propagação das ondas sonoras sem a necessidade da inserção nos ouvidos, que ficam livres para captar o barulho dos carros e os demais ruídos do entorno. Dá para ter o prazer de correr e ouvir música ao mesmo tempo, com muito mais segurança.

 

Meus treinos com o relógio e o fone juntos comprovaram na prática o prometido. Para quem tinha o costume de correr com música apenas na comodidade da esteira da academia, poder fazer o mesmo na rua foi uma grata oportunidade. O fone também se comunica diretamente com o celular, sem a necessidade do uso do relógio. Utilizei-o bastante para assistir vídeos, sem incomodar meus colegas de musculação.

 

Sua operação é bastante simples, com controles de volume no lado inferior direito. O botão para conectá-lo ao relógio ou ao telefone também está lá, junto ao conector USB. O de pausa está do lado esquerdo.

 

 

Mas nem só de recursos musicais se faz o Garmin vívoactive® 3. São muitas outras as qualidades do aparelho, perfeitas para os corredores que, assim como eu, adoram praticar seu esporte monitorado pelas mais modernas tecnologias. Algumas já esperadas e outras surpreendentes.

 

A medição dos batimentos cardíacos pelo sensor na parte traseira do relógio (onde também está o encaixe do carregador USB), que fica diretamente em contato com o pulso, não é propriamente uma novidade — já estava presente em outros modelos mais antigos. Mas é também um conforto a mais. Ninguém que eu conheça gostava de usar aquela velha e incômoda faixa peitoral.

 

 

Como já faziam alguns outros modelos mais recentes, o vívoactive® 3 também traz gadgets que permitem acompanhar de forma bastante efetiva as metas do praticante de atividade física. Isso é feito por meio do pedômetro, que conta diariamente os passos dados e os compara com uma meta estabelecida pelo próprio usuário. Mas também de outros parâmetros interessantes, como o VO2 máximo, a variação dos batimentos cardíacos, as calorias gastas durante todo o dia, inclusive em repouso, e até mesmo o número de vezes em que se percorreram trechos em aclive, como escadas ou subidas diversas.

 

 

Um dos recursos mais curiosos do aparelho, que eu ainda não havia conhecido em outros modelos da Garmin é o medidor de nível de estresse. Baseado nos batimentos cardíacos instantâneos, mas talvez em outros parâmetros não especificados, é mostrado um valor entre zero e cem que indica se o usuário está descansado, medianamente ou muito estressado... Fez bastante sucesso com meus familiares e colegas de trabalho! Até mesmo os sedentários.

 

 

O Garmin vívoactive® 3, definitivamente, é bem mais do que apenas um relógio para correr, ouvir música e entreter. Tem também entre suas virtudes a integração quase total com o smartphone. Poder deixá-lo no bolso e, através da conexão por bluetooth, ler de forma rápida e discreta as notificações de e-mails ou SMS recebidos, além de mensagens de aplicativos como o Whatsapp, o Messenger e o YouTube, é uma enorme comodidade. É possível responder “sim” e “não” a algumas delas sem precisar sequer mexer no telefone. Dá para ver quando ele está tocando e até atender pela telinha touchscreen do relógio. É uma tremenda mão na roda durante reuniões de trabalho ou outros momentos mais ocupados durante o expediente.

 

 

O Garmin vívoactive® 3 Music não lembra em nada aqueles modelos antigões e chamativos, que não tínhamos como usar fora do âmbito esportivo — não sem entregar a condição de atleta. É bastante leve (pesa apenas 38 gramas), tem chassis arredondado, tamanho pra lá de comedido e uma pulseira bastante confortável, com o detalhe de um pequeno encaixe que a fixa melhor a presilha, não deixando escapar a parte que sobra.

 

 

A interface padrão do relógio é um tanto básica, mas é possível escolher outras e inclusive baixar no ConnectIQ algumas mais elaboradas. Optei por um layout que traz na mesma tela o horário, a data, um contador de passos, os batimentos cardíacos e a carga atual da bateria. Há inúmeros outros downloads, inclusive os que permitem integrar o relógio com aplicativos como o Deezer e Spotify (para música) e Uber (para transporte), que não cheguei a testar, mas parecem ser bem interessantes.

 

 

A operação, praticamente toda por toques na tela, não pareceu tão intuitiva a princípio, mas acabou se revelando simples no uso prático. O botão único, na lateral direita, serve para acionar com um toque os modos de corrida e outras atividades, inclusive indoor, como esteira ou elíptico. Como pratico apenas corrida, não cheguei a testar os recursos voltados para triatletas, com programas de ciclismo e natação. Há até alguns mais inusitados, para golfe e yoga (!), por exemplo.

 

 

Se pressionado por dois segundos, o botão lateral ativa um menu circular de controles com opções diversas, como bloquear e desbloquear a tela, acionar os recursos musicais, conectar ou desconectar do telefone, cronômetro, modo “não perturbe” e desligar o aparelho. Há também o Garmin Pay, uma espécie de carteira virtual que permite fazer compras usando o cartão de crédito ou débito e o relógio em conjunto. Parece ser algo para pensar a médio prazo, ao menos para nós, brasileiros.

 

 

A conexão com o satélite para acionar o GPS e permitir a medição dos treinos e corridas, nos meus testes, foi sempre bastante rápida, não exigindo grande espera nem mesmo com clima bastante nublado — “defeito” de alguns modelos anteriores. O botão único serve também para iniciar, pausar e finalizar a sessão, mas todo o restante, inclusive salvar o registro da atividade na memória, é feito pelo touch. Não tive qualquer problema, inclusive nos dias chuvosos em que o display estava molhado. Ou nos mais quentes, com um pouco mais de suor escorrendo.

 

 

É possível, como em outros modelos da Garmin, configurar o número de telas mostradas durante os treinos, bem como personalizar as informações mostradas nelas. O padrão é o trivial: distância, tempo, ritmo médio e batimentos por minuto na “página” principal. Mas dá para ver muito mais do que isso nas demais, acionadas pelo toque ou com scroll automático. Informação nunca falta, mesmo para os usuários mais exigentes.

 

 

Durante as sessões, sempre que uma meta é atingida, como um recorde pessoal em uma distância ou parcial, ou até mesmo o número de andares programado é atingido, são enviadas felicitações, com ícones como o de um simpático troféu. A motivação também pode vir de mensagens incentivando a movimentar-se aquele atleta que ainda não chegou ao número de passos diários recomendado, que vai sendo recalculado automaticamente de acordo com a média.

 

 

O acompanhamento destas metas e sua evolução ao longo do tempo podem ser feitos em mais detalhes através do Garmin Connect, tanto em sua versão em aplicativo para telefone celular quanto no website.

 

 

Em síntese, o Garmin vívoactive® 3 Music foi, durante os quase dois meses em que o utilizei, um parceiro e tanto nos treinos e corridas, que ficaram ainda melhores com trilha sonora à minha escolha. E também uma companhia mais que agradável durante o trabalho, facilitando bastante a minha vida profissional e pessoal.

 

O único senão, se é que há um, é a questão da durabilidade da bateria. As especificações são de sete dias em standby, em modo relógio apenas. E cinco horas com o uso dos recursos de GPS e música. Não é, portanto, o aparelho ideal para praticantes de corridas de longas distâncias, como maratonas ou ultramaratonas. Existem outros modelos mais adequados para isso, como os da linha Fenix ou o Forerunner 935, por exemplo.

 

No mais, é um relógio bonito, prático e moderno, que eu recomendaria, com toda tranquilidade, aos colegas praticantes de corrida de rua e vários outros esportes. E que pode ser adquirido com um preço especial pelo site da GS.Shop, a quem eu agradeço uma vez mais pela parceria e confiança.

 

 

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