Prova Pedestre Aniversário de Caraguatatuba
http://www.caraguatatuba.sp.gov.br
Geral: 31ª
Corrida 2007: 5ª Corrida
Data: 14/04/2007 – 17h15min
(sábado)
Local: Caraguá Praia Shopping –
Caraguatatuba/SP
Distância:
Tempo: 39:49 (líquido) e 39:52
(bruto)
Pontos (Tabela Húngara): 180
Velocidade Média:
Temperatura: dia claro, 26ºC
Valor da Inscrição: R$
23,00 (R$ 20 + R$ 3 taxa de serviços Ativo.com) +
Número de peito: 542
Tênis: New Balance 900 branco (1)
Colocações:
Geral: 83º (de 114) 72,81%
Masculino: 76º (de 101) 75,25%
Categoria 31-40 anos: 20º (de 27) 74,07%
Resultado na Web:
http://www.chiptiming.com.br/v3/resultado/378/geralmasculino.htm
Medalha:
Camiseta: poliamida
Foto:
Relato:
O
sábado desta corrida encerrava uma semana complicada, que começou com uma gripe
que pegou praticamente a família toda (eu, a Janete, o Dudu, meu pai e a
Batian). Não consegui fazer bons treinos de velocidade e ritmo na segunda e na
terça; e o longão de quinta acabou ficando um pouco mais curto e bem mais lento
do que o esperado. Na quinta à noite cheguei a fazer uma compressa no joelho
direito, depois de sentir uma dorzinha leve, mas chata na região. A
expectativa, portanto, não era das melhores. Sempre que eu corro sem esse
“peso”, salvo raras exceções, acabo tendo resultados melhores do que quando
estou muito ligado na minha performance.
Combinamos
de nos encontrar com o Hideaki, que veio de SP, no Vale Sul Shopping depois do
almoço e pegamos a estrada por volta de uma e quarenta e cinco. Pouco movimento
na Tamoios, deu pra chegar tranqüilo pouco antes das 3 (a largada estava
prevista para as 4). Estacionamos na sombra e bem próximos ao shopping, mas
cadê a entrega do chip e número? Disseram que ainda não estavam entregando,
que primeiro iam realizar as corridas infantis. Já tinha visto este filme ali
mesmo em Caraguá, na corrida do Colégio Tableau no ano passado.
O jeito foi relaxar, ir sentar embaixo do coqueiro, bater um papo, tirar umas fotos
(inclusive da “sacada” do shopping, bonitas imagens), enfim, esperar o tempo
passar. Nada mau, depois de chegar em cima da hora em provas como a
Trilheira e a General Salgado
e mal ter tempo de colocar o chip no tênis.
A
espera, embora não costume ser do meu agrado, acabou sendo providencial. Na
hora em que chegamos, a temperatura estava acima dos 30 graus. Às quatro,
certamente ainda estava por volta dos 28. Atrasaram tanto a entrega do kit que a
largada acabou sendo depois das cinco, e aí o sol já estava baixo, atrás de uma
nuvem grande e quase inofensivo. Mais um pouco, virava corrida noturna. Fator
decisivo, junto com a distribuição de água, para uma boa corrida, sempre.
Conforme
o esperado, o percurso era bem parecido com a corrida de junho de 2006.
Seguindo pela avenida Arthur Costa Filho, passando pelas praias do centro,
Indaiá e Aruan. Praticamente plano, só aquela subidinha levíssima da ponte, com
uma descida logo em seguida. Só o retorno que era um pouco à frente, porque o
shopping ficava um pouco depois do colégio no sentido São Sebastião. Poucas
pessoas participando, a largada foi forte. Não a minha, que comecei em um ritmo
mais lento. O Hideaki e muitos outros dispararam na frente. Não sei se a
intenção foi transformar pangaré em mangalarga, mas a placa do km 1 devia estar
uns
Apesar
do sol já ter quase se escondido, não deu para dispensar os copinhos a cada
Logo
no começo da volta, um camarada emparelhou, não falou nada, mas fez menção de
ultrapassar. Estava escolhida a minha motivação para terminar a prova: um
coelho que eu não escolhi, ele é que acabou me escolhendo. Nos km 5 e 6, cujos
tempos não me lembro exatamente (mas estavam na faixa de 25 e 30), passamos
juntos. Ele viu que eu aumentara o ritmo e resolveu correr ao meu lado, pareceu ter desistido
de me ultrapassar. No posto de hidratação do km 6 ele abriu um pouco,
teve aquela reduzida natural para tomar água e o ritmo caiu um pouco. Pensei:
tudo bem, era a parte final da prova, já tinha superado os momentos mais
difíceis e a missão do coelho estava cumprida. Mas a vantagem dele acabou
durando pouco: logo à frente ele passou a correr ao lado de uma outra pessoa e,
antes do km 7, alcancei os dois e abri bastante.
A
essa altura eu já estava procurando as luzes do bom e velho parque de diversões
Trombini na praia, que mostravam que a chegada estava bem próxima. Senti que não
estava com sobra para um sprint, mas aumentei um pouco a velocidade no quilômetro
final. Nesse finalzinho tinha um garoto que devia estar correndo sem inscrição
(que eu alcancei e passei fácil, apesar dele ficar meio inconformado com o
tiozinho aqui dando balão nele) e um conterrâneo japa (com quem eu cheguei a
emparelhar, mas não tive pique para alcançar no final). Assim como em
Aparecida, o primeiro dígito no cronômetro (lá 4, aqui 3) deu gosto
para cumprir feliz os últimos metros. Agora sim eu tinha um tempo oficial na casa de 39 em
uma prova de
O
kit da chegada veio com uma medalha meio desbotada, mas com um cordão de cor
bonita; uma camiseta de tecido bacana, um copo de água morna e algumas frutas
(duas maçãs, uma banana e uma poncan). Enquanto eu me recompunha e
reequilibrava meus eletrólitos, chegou o Hideaki com um bom tempo na casa dos
43 minutos. Depois de uma catástrofe e um resultado aceitável, mas chocho em
duas meias-maratonas seguidas, é bom voltar a me sentir um “corredor de
verdade” com um ritmo abaixo dos 5 min/km. Tudo bem que houve facilitadores,
como a distância menor, a temperatura e a altimetria, mas é importante
lembrar também que eu estava vindo de condições de saúde que não eram as
melhores. De vez em quando é importante ter um bom resultado, até para dar
ânimo para os próximos desafios.
Depois
da corrida fomos todos para o calcadão de Caraguá tomar sorvete na Nápoli (que
facada, 29 paus o quilo!!!). A viagem de volta foi também sossegada (teve
acidente na subida da serra, mas ficamos parados pouco tempo), a missão era
ajudar o Hideaki a chegar o mais cedo possível em casa. Ele estava simplesmente
inscrito para disputar a Meia Maratona da Corpore na manhã seguinte, bem como o
seu xará Carlos que encontramos antes da corrida. Admiro muito a determinação
desses “malucos”, mas isso aí não é pra mim... Já é doideira o suficiente
encarar quatro provas em quatro finais de semanas seguidos (incluindo esse),
como pretendo fazer daqui até 6 de maio, nos
Percurso:
Gostei:
Não gostei:
Avaliação: (1-péssimo 2-ruim 3-regular 4-bom 5-excelente)
Média: 4,13
Links sobre a prova:
Comentários no Fórum Runner Brasil:
Viagem:
da camiseta, do percurso plano, da temperatura ideal graças ao atraso, da boa distribuição
de água, da minha primeira boa performance em uma corrida de 2007, da companhia do amigo
Hideaki
da medalha meio borrada e da água quente no final (ainda bem que eu tinha água gelada)
- Inscrição: 5 (internet, cartão)
- Retirada do kit pré-prova: 4 (tranqüila, mas começou atrasada)
- Acesso: 5 (estacionamento ao lado)
- Largada: 3 (maior atraso da história)
- Hidratação: 5 (muito boa)
- Percurso: 4 (aquela molezinha)
- Sinalização: 3 (presente, mas mal distribuída)
- Segurança/Isolamento do percurso: 5 (sem nenhum problema)
- Participação do público: 4 (largada/chegada, alguma participação no percurso)
- Chegada/Dispersão: 5 (tranqüila)
- Entrega do kit pós-prova: 5 (sem problemas)
- Qualidade do kit pós-prova: 3 (bem mais ou menos)
- Camiseta: 5 (ótima)
- Medalha: 3 (parece que eu ganhei nos anos 70)
- Divulgação dos resultados: 3 (meio demorada, só tempo bruto)
http://www.caraguatatuba.sp.gov.br/noticias.php?cdn=1313
http://www.forumnow.com.br/vip/mensagens.asp?forum=88968&grupo=217825&topico=2948810&nrpag=1
87 km, sem pedágio
SP-099 (Tamoios)
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